Desde o último dia 25 de dezembro, produtores rurais de São Lourenço e Paraíso, que ficam localizados na zona rural de São José do Vale do Rio Preto, estão sem energia elétrica.

Em áudios dos produtores, os relatos apontam condições de perdas incalculáveis e prejuízos que só vão aumentando a cada dia sem o fornecimento da energia.

Um dos produtores, alega que “as galinhas vão morrer tudo”, pois não conseguem usar bomba pra abastecer as granjas com água e nem colocar em funcionamento as máquinas de ração, ocasionando a morte das galinhas e frangos.

Várias reclamações já foram feitas, cobrando ações imediatas por parte da Enel. E até agora, nesta sexta-feira dia 29, somando cinco dias sem energia elétrica nas granjas, a empresa não se manifestou e nem deu uma satisfação aos produtores rurais.

Um dos advogados que acompanha a situação, Reisinaldo Esteves, destacou que “dá até pena”, pois “as galinhas estão morrendo, os frangos estão morrendo”. A “energia segue com apenas uma fase”, que não é compatível com todos os maquinários que precisam estar em funcionamento.

Com o prejuízo que vem aumentando a cada hora que passa, os produtores estão desesperados ao ver toda sua produção avícola ir se perdendo. E imploram à Enel que restabeleça a energia na região, pois eles não tem a intenção de um imbróglio judicial com a concessionária. Mas, se não resolver o mais rápido possível, será inevitável uma ação contra a empresa.

Atualização da matéria:

Após mais de 120 horas, Enel restabelece energia na zona rural de São José

E finalmente, depois de mais de 120 horas, a Enel/Ampla, conseguiu restabelecer o serviço de energia no bairro rural de Paraíso, em São José do Vale do Rio Preto, Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Depois de muitas dificuldades técnicas, os terceirizados da companhia finalmente conseguiram descobrir o defeito, mas disseram que não poderiam revelar a origem.

Os produtores, indignados, inclusive com prejuízos de mortandade de poedeiras, vão ingressar na justiça reivindicando danos morais e perdas materiais.

É a segunda vez que o mesmo problema acontece na mesma região, em menos de 10 anos, com falta de energia, superior à 72 horas.